A Ordem dos Solicitadores e dos Agentes de Execução (OSAE) esteve, hoje, presente na apresentação oficial do projeto europeu “Find a Bailiff III (FAB III)” – no qual a OSAE participa –, que decorreu em formato online.
Nesta iniciativa, organizada pela European Baillifs Foundation (EUBF), o consórcio “The FAB III” agradeceu a participação das várias organizações europeias nesta iniciativa, neste que “é um símbolo do seu apego à profissão e aos projetos que realizamos coletivamente”, refere Patrick Sannino, Presidente da European Bailiffs’ Foundation.
![]() |
No evento moderado por Silvia Paolella, gestora de projetos na European Bailiffs’ Foundation, houve ainda espaço para se debater o futuro da justiça eletrónica e para se abordar a temática da profissão de Agente de Execução, refletindo sobre a sua evolução nos vários países.
![]() |
A OSAE esteve representada, nesta conferência, por Rui Simão, 1º Secretário do Conselho Geral da OSAE, que começou por felicitar a iniciativa, demonstrando a sua enorme satisfação “em participar em projetos europeus que ajudam a dignificar e a promover a nossa profissão e que são apoiados pela União Europeia”. Destacou ainda a importância destas iniciativas “não só para compartilharmos as nossas informações, mas também para aprendermos com outros países sobre como melhor promover as nossas atividades. O banco de dados FAB III é uma grande oportunidade para aumentar o nosso conhecimento mútuo, em particular sobre tecnologia.”.
![]() |
Aproveitando também para descrever a profissão de Agente de Execução em Portugal e a sua evolução no país, Rui Simão deixou uma mensagem fulcral: “enfrentamos muitos desafios que precisamos de superar. No nosso caso, eles estão relacionados com a necessidade de manter procedimentos de execução eficientes, mas humanos.” Terminando o seu discurso, deixou o incentivo para que mais países se juntem a estes projetos, porque só com a união de todos é possível haver transformação.
Esta conferência contou, ainda, com a participação de: Iva Peni-Trouillas, da European Bailiffs’ Foundation; Alain Pilette, do Council of the European Union; Marc Schmitz e Patrick Gielen da European Union of Judicial Officers; Yiannis Salmatzidis, Georgios Nikolaos Tsakonas e Konstantinos Karaoglanoglou, da Aristotle University of Thessaloniki; Yoana Nikolova, Peter Csonka, Katerina Entcheva e Cristian Nicolau da European Commission; Dace Cimere, da Court Administration da Letónia; Katilin Popov, do JEDI, parceiro FAB II da Bulgária; Jean-Marc Pellet, da Hague Conference on Private International Law; e Jérôme Deroulez, advogado em Paris e Bruxelas.